Título: Sangue Quente
Série:Warm Bodies (#1)
Autor: Isaac Marion
Editora: Leya
Publicado: 2011
Nº de páginas: 252
Sinopse: “Oi, eu sou um zumbi e
isso não é tão ruim assim. Me desculpe por não poder me apresentar
direito, mas não me lembro do meu nome, nenhum de nós se lembra. Também
nos esquecemos de nossos aniversários e das senhas do banco. Acho que
meu nome começava com R. É engraçado, porque, quando era vivo, vivia me
esquecendo do nome dos outros. Estou descobrindo que esse tipo de ironia
está muito presente na vida dos zumbis, mas é difícil rir quando mal
consigo falar.”
Em algum momento da história, os zumbis apareceram e agora o mundo está destruído. Os humanos normais fugiram para dentro dos enormes estádios de futebol e lá criaram suas pequenas comunidades. Mas nossa história é contada do ponto de vista de R, um zumbi que se arrasta como os outros, caça como os outros, come carne e cérebros (a mais fina iguaria) como os outros, mas que, às vezes, tem sonhos de como era ser humano, tenta se lembrar de sua vida anterior e filosofa sobre isso.
Um dia, em um caçada, R encontra Julie e, no meio da carnificina que seu grupo impõe ao dela, algo o impede de matá-la. Mas o que aconteceu? É possível haver atração entre humanos e zumbis? Serão eles Romeu e Julieta de um mundo pós-apocalíptico?
Isaac Marion mergulha fundo no mundo dos zumbis e os leva a um novo patamar, respondendo essas e outras perguntas que assolam os fãs, como, por exemplo, por que os zumbis comem o cérebro das pessoas, será que eles pensam ou só se arrastam e babam e o que acontece com seu corpo depois de anos de degeneração.
Opinião:
Aviso: Esta review será... contraditória... Não consegui chegar ao fim. Parei no "Segundo Passo". Resolvi parar porque, sinceramente, não me despertou interesse a leitura. Antes de continuar, acho melhor dizer que zumbis não são meu tipo. Dito isto, para que então começar a ler algo desse tipo? Ora, queria dar uma chance, afinal, quem sabe eu não mudasse de ideia? Não sou do tipo que não muda a opinião de jeito nenhum, tento deixar a mente aberta para que se o argumento for bom e interessante, porque não? Mas no caso desse livro, comecei no começo do mês de Março e até agora não consegui chegar nem na metade. Não que eu não pudesse demorar mais tempo para lê-lo, mas é que... simplesmente não me despertou nenhum interesse. Não tenho curiosidade em saber mais, em saber como irá terminar, e enfim, não senti nada em relação a história. Ficou como "uma leitura tanto faz". Tanto faz eu ter lido o livro todo, como ter lido uma parte, como não ter lido nada. Até já havia tentado algo em leitura e tv em relação aos zumbis - já li una dois volumes da HQ do Walking Dead, e um tempo antes a série de tv dessa mesma hq. E... nada. Até achei mais interessante a hq do que a série, porém, mesmo assim, não me deu vontade de saber mais. Então creio que é melhor aceitar que não é lá do meu gosto e tentar não ler algo do tipo tão cedo - se é que tentarei ainda. Agora, a contradição: Na primeira página do livro, eu ri. E aí pensei: ah, será que dessa vez passo a me interessar por zumbis? Bem, já contei o que aconteceu mais acima. Mas, tenho que dizer que mesmo sendo esquisito a história sob a perpectiva de um zumbi - ele pensando e falando(!), etc -, o jeito com que o autor o escreve faz com que você pense que aquilo pode ser de fato um zumbi que faz o que faz, pensa o que pensa e todo o resto. E de verdade, a escrita é fluída, mesmo sendo o livro narrado por um zumbi que pouco fala. Bem, não sei mais o que pensar. Porque não detestei o livro. Acho que irei ver o filme, ao menos para saber o final sem ter que lê-lo. Se você tiver ao menos um mínimo interesse em histórias de zumbis, então é provável que você goste, pois a história se lê bem. Bom, se você esperar que seja algo de terror, melhor não lê-lo, pois o máximo de terror que tem é falando como eles comem, porém mesmo isso me incomodando um pouco, não é algo lá repulsivo.
O tentar foi entre os dias 5 à 27 de Março de 2013.
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